Mensagem

domingo, 4 de setembro de 2011

Guia para uma vida compartilhada



Peguei o título, e a ideia, da revista Fast Company, uma das parceiras da HSM Management. Trata-se de uma matéria muito interessante sobre a economia do compartilhamento, The Sharing Economy, que representaria, potencialmente, o fim do hiperconsumo. Há sites indicativos de uma tendência nesse sentido, de fato. Eles existem também no Brasil, mas, nos Estados Unidos, até por conta da crise, estão se alastrando razoavelmente rápido. E, se essa economia vingar, sua vida poderá ser a de tomar café da manhã com produtos plantados num terreno seu, depois vestir-se com roupas de segunda mão etc. etc Eu listei alguns sites que aparecem na Fast Company – vale a pena conhecer:
SHAREDEARTH.COM
Um dá o terreno, o outro planta e eles dividem a colheita.
THREDUP.COM
Para intercâmbio de roupas infantis e brinquedos.
ZIMRIDE.COM
Organiza o transporte compartilhado (a carona) para profissionais e estudantes.
FREECYCLE.ORG
Para reciclagem.
AIRBNB.COM
Para uns alugarem casas, quartos, iates dos outros.
LIQUIDSPACE.COM
Para encontrar – e compartilhar – espaços de trabalho.
RELAYRIDES.COM
Para compartilhamento de carros com os vizinhos (o mesmo carro, usuários distintos em horários distintos).
TASKRABBIT.COM
Casa a demanda de serviço com um fornecedor (o “rabbit”, coelho) – ah, como eu queria isso para encontrar um eletricista minimamente competente!
NEIGHBORGOODS.NET
Para vizinhos compartilharem tudo, de cortadores de grama a equipamentos esportivos.
GOBBLE.COM
Refeições compartilhadas entre vizinhos -meio que uma marmita entre amigos. Quem tiver um vizinho que cozinhe bem (tipo o Alex Atalla de vizinho) está feito.
BOOKCROSSING.COM
Para troca de livros. Tipo clube do livro?
LENDINGCLUB.COM
Calma, esse não é para dinheiro compartilhado. É para o dinheiro trocar provisoriamente de mãos a custos bem menores (coisas que costumamos fazer em família…)
No Brasil, tem disso para roupa de adultos. Porém é mais venda do que troca, escambo, compartilhamento. Ou estou enganada?
Outra coisa: a gente aprende, quando estuda economia, que quando surgiu a moeda, substituindo o escambo, isso representou uma evolução absurda, social inclusive. E aí? Essa tendência seria “retrocesso”?
PS- Preciso compartilhar uma aflição com vocês: “share” é um verbo tão fácil, gruda em tudo, vai com qualquer palavra; já “compartilhar”… É de lascar, diz que não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário