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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eles perderam”, com polvo e tudo



Analisando o excelente trabalho de Gilberto Maringoni com as capas da revista Veja, publicado na Carta Maior – que deveria ser material didático nas escolas de Jornalismo –, Rodrigo Vianna se espantou. Apesar de tudo, “eles perderam”, concluiu o colega. Apostaram todas as fichas, absolutamente todas as fichas — e perderam. Nem o polvo maluco, que em 2010 atacou durante três semanas consecutivas, os salvou.
Mas, considerando o tema, não foi o único símbolo disso no dia de hoje. Na Cinelândia, 2.500 pessoas compareceram à manifestação contra a corrupção. É louvável que este grande número de pessoas saia às ruas para combater um problema gravíssimo no Brasil. Em todas as esferas, em todos os meios. O Brasil é, sim, um país extremamente corrupto.
Mas isso não deixa de demonstrar que é bastante limitada a capacidade de mobilização do maior grupo de mídia do Brasil. A Globo se dedicou de tal forma a promover a manifestação — no rádio, na TV, no jornal, sem contar o notável apoio de um grande número de parceiros — que podemos medir a influência política dela pelo público que compareceu ao evento com a garantia de que teria uma imensa cobertura midiática. Evento no Rio de Janeiro, cidade-sede das Organizações Globo.
Seja como for, parabéns a todos os que compareceram.

A Globo mutilou um belo momento de coragem de um militante do bom jornalismo, responsável, apartidário, e que travou com a jornalista Eliane Cantanhêde um diálogo que  constitui um dos mais completos diagnósticos da crise por que passa a grande imprensa brasileira.
Globo mutilou um belo momento de coragem de um militante do bom jornalismo, responsável, apartidário, e que travou com a jornalista Eliane Cantanhêde um diálogo que constitui um dos mais completos diagnósticos da crise por que passa a grande imprensa brasileira.


 
Fonte: | Blo| Blog da Cidadania http://www.blogcidadania.com.br/

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